Entenda como é o funcionamento da Bolsa de Valores

O mercado financeiro é uma boa opção para começar a investir e extrair excelentes lucros. Porém, é preciso saber como é o funcionamento da bolsa de valores, quais são os diferentes tipos de ações e como fazer as aplicações antes de ingressar neste mercado.
Preparamos este artigo com o mínimo que precisa saber para poder começar suas aplicações com um pouco mais de conhecimento e segurança. Continue a leitura e fique por dentro do assunto.
Como é o funcionamento da bolsa de valores?
A bolsa é um ambiente de negociação de ativos, como as ações das empresas que as colocam no mercado acionário. Em suma, seu funcionamento se baseia em três pilares:
- investidores: podem ser, além de individuais, fundos de investimentos e bancos, compram e vendem os papéis e dão as ordens aos profissionais das corretoras;
- corretores: são os profissionais que executam as ordens de compra e venda, ficando entre a bolsa e os investidores;
- agente de liquidação e custódia: é a organização que garante a guarda dos ativos e os pagamentos quando as ordens de compras e vendas são executadas. No Brasil, é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
O que são ações?
As ações são parte de uma empresa que abre seu capital na bolsa de valores. Dessa forma, as organizações que fazem a oferta pública inicial (IPO) e seguem vendendo ativos, capitalizam o negócio para seguir crescendo e aumentando seu valor.
Ações ordinárias
Essas são as ações que dão direito a voto em assembleia, sendo cada ação o direito a um voto sem tipo algum de restrição. Por isso, são ativos mais interessantes para quem quer participar da empresa, deixando em segundo plano o retorno financeiro.
Quem compra ações ordinárias, apesar de ter plena participação, recebe direitos como dividendos e repartição de patrimônio apenas depois dos acionistas preferenciais.
Ações preferenciais
A preferência dos acionistas que optam por esses ativos é referente aos ganhos financeiros. Eles são os primeiros a receber dividendos, parte de patrimônio e até reembolso de capital em caso de dissolvência da organização.
Por outro lado, comumente não possuem direito a voto em assembleias. Em algumas empresas, quando o direito é dado, podem haver restrições e a participação é menor.
Como investir na bolsa de valores?
Primeiramente, é preciso contar com uma corretora, pois é ela que fornecerá uma conta para a colocação do capital a ser investido, utilizado nas ordens de compra.
Quanto ao valor a ser depositado para iniciar, é preciso se informar sobre o mínimo solicitado pela corretora para investir em ações. A bolsa por si só não exige um valor mínimo, permitindo que qualquer quantia que cubra custos, como de ordens de compra e venda, e ainda deixe sobra para investir seja aplicado.
Porém, as corretoras geralmente fazem exigências mínimas, podendo ser R$ 1 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil ou mais. São valores que seus profissionais especialistas indicam como aportes iniciais suficientes para a cobertura de despesas, compra de bons ativos e realização de alguma diversificação de investimentos.
Enquanto a conta é criada para o início de atuação do investidor, ele deve começar a definir seus objetivos e traçar um plano de investimentos.
Ter a clara visão de onde se quer chegar e como o ajudará a tomar decisões no mercado acionário. Também é necessário contar com ajuda especializada de profissionais da corretora. O investidor precisa descobrir qual é o seu perfil de investidor, mais uma definição que auxilia na tomada de decisões e faz com que a assessoria profissional se faça ainda mais útil.
Depois disso, o investidor pode acessar o Home Broker, ambiente de operação da bolsa na internet, escolher os melhores ativos e enviar suas ordens de compra.
Mas será que é tão seguro assim contar com uma corretora de valores? Agora que você sabe como é o funcionamento da bolsa de valores, quais são as diferentes ações e como iniciar as aplicações, saiba o que oferece segurança aos investidores que atuam por meio das corretoras.