Investimentos no exterior: quais são os principais tipos? Confira!

Apesar de não ser um assunto amplamente comentado, investimentos no exterior trazem tantas possibilidades de retorno quanto uma aplicação nacional e nem são tão complicados como parecem.
Essencialmente, existem duas formas de aplicar fora do território nacional: a primeira é investindo diretamente em outro país e a segunda é comprando produtos nacionais que aplicam no exterior. As duas formas são interessantes, porém, a segunda pode ser uma maneira mais simples de começar, já que não é preciso ter uma conta fora do Brasil.
Pensando nisso, a seguir apresentaremos alguns investimentos que viabilizam essa possibilidade no Brasil. Veja!
Quais são as vantagens de investimentos no exterior?
Além da maior diversidade de carteira, afinal, produtos de outros países trazem diferentes possibilidades de investimentos, inclusive, em commodities, moedas, etc., muitos também têm a qualidade de serem muito seguros. Especialmente as aplicações americanas, que costumam oferecer resultados interessantes quanto à liquidez e fundos de investimentos.
Quais são as principais aplicações?
ETFs
Os Exchange Traded Funds são fundos de índices negociados como ações em que a principal característica é a diversificação e seu baixo custo. Bastante populares nos EUA, eles correspondem a índices e podem ser operados na bolsa de valores.
Uma das vantagens é que como é um fundo, os ativos que o compõem não precisam ser negociados separadamente, assim, o investidor consegue alcançar diferentes mercados e empresas sem que o custo seja muito alto.
ETCs
Os Exchange Traded Commodities, em sua estrutura, são bem parecidos com os ETFs, pois também são fundos, entretanto, a principal distinção está no tipo de produto que o constitui. Um ETC é formado basicamente por commodities, ou seja, metais preciosos, fontes de energia e produtos agrícolas e agropecuários.
Sua vantagem está em proporcionar a facilidade em entrar em mercados menos acessíveis, como é o caso do setor petrolífero, por exemplo.
CFDs
Também conhecidos como Contracts For Differences ou Contrato por Diferença, são uma espécie de acordo financeiro especulativo entre um comprador e um vendedor. Ambos negociam a diferença entre a cotação de abertura e fechamento de um ativo.
Assim, uma parte pode receber ganhos de acordo com o saldo entre o preço do ativo no início e final de um determinado período. Se o valor final do ativo for negativo perante o preço inicial, o vendedor ganha, mas se for positivo, o comprador que recebe a diferença.
Os CFDs são considerados instrumentos financeiros bem acessíveis e podem ser uma porta de entrada para aqueles que não conhecem muito bem o funcionamento do trading.
BDRs
O Brazilian Depositary Receipts são recibos de ações estrangeiras bastante interessantes, já que oferecem a chance de investir em bolsas internacionais sem precisar fazer operações cambiais ou ter uma conta no exterior.
Eles estão disponíveis na Ibovespa, porém, é preciso que o investidor tenha um patrimônio alto investido, pelo menos R$ 1 milhão. Apesar de não serem tão acessíveis, eles disponibilizam a oportunidade de acessar grandes empresas americanas, como a Apple.
COE
Os Certificados de Operações Estruturadas possuem certa popularidade no país. Eles são emitidos pelo banco e são aplicações de renda fixa que estão atrelados a índices de renda variável. Uma das suas principais características é que o investidor não perde o que investiu, já que o capital é protegido.
Assim, mesmo se houver desvalorização, a quantia aplicada não é descontada, podendo o investidor pegá-la de volta. Na composição do COE estão desde ações, moedas e commodities até ETFs e índices, a maioria sendo ativos internacionais que garantem diversificação para o interessado.
Este texto mostrou alguns dos possíveis investimentos internacionais que são uma ótima oportunidade para melhorar a sua carteira e conseguir bons retornos. Quer continuar se aprofundando no tema? Então acesse agora mesmo o nosso texto que explica como começar a investir dinheiro no exterior!